quarta-feira, 11 de abril de 2012

Um estudo sobre os sentimentos


“Mais do que tudo, o homem é movido pelos sentimentos” (Mokiti Okada, Sentimento e Reputação - 1955)


Aprendemos através das faculdades de Psicologia que muitos de nossos processos de informações se dão alhures à nossa consciência. Este outro lugar seria uma instância psíquica obscura denominada por Freud em 1900 como “Inconsciente”.

O jornal ESTADO DE MINAS (05/04/12), na coluna Ciência trouxe o artigo  O AMOR E AS EMOÇÕES INVISÍVEIS assinado por Nana Queiros pelo qual somos informados que “os neurocientistas têm se convencido de todas as emoções seguem a mesma regra (um ilogismo)  e fazem parte das regiões mais não racionais da mente.” Esse tipo de comentário não é novo. O Vocabulary de La Psicology, observa na edição de 1967, em sua definição sobre sentimentos: “estado afetivo indeterminado, que provoque, ou não,  um estado de necessidade”.

Por conta dessa importância dos sentimentos, um dos engenhos da mais alta conta para os trabalhos da Psicologia são as técnicas projetivas.

Hammer (1991) tratando desses instrumentos, aponta que através deles o sujeito pode esboçar seu mundo interior, seus traços e suas atitudes, suas características comportamentais, as fraquezas e forças de sua personalidade. De modo continuo o mesmo autor escreve: “os desenhos, assim como as linguagens simbólicas, alcançam níveis primitivos do sujeito.”

Os psicólogos condutores de reuniões grupais, com distintos objetivos (estudos de mercado, de opinião, acadêmicos, clínicos, seletivos de pessoal, desenvolvimento de pessoas, etc), utilizam esse ferramental para ampliar sua compreensão de muitos fatos que se apresentam, uma vez que grupos de discussão são produtores de muita inovação, de muita criatividade, de muito re-conhecimento.

Numa observação final, a citação de Okada presta realce as técnicas projetivas pois, essas abrem a possibilidade de um entendimento das razões pelas as pessoas buscam usufruto de um produto, desaprovam um serviço publico, tendem a valorizar um projeto político calçado em determinado perfil ideológico,  dentre os exemplos.

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