Pensem,
porém, que todo e qualquer problema, seja ele qual for, tem apenas uma solução,
nunca várias soluções. – (As cinco inteligências – M. Okada - 20 de agosto de 1949)
Não seria ousadia dizer que uma
boa pergunta é o farol em muitas situações. Que o digam os agentes da lei que
lidam com “quadrantes” da vida social. Outro exemplo simples desse fenômeno são
os muitos relacionamentos afetivos e profissionais se desfazem pela falta de um
interesse ajustado ao tempo, ao lugar e às condições daquela ligação.
Isso ocorre também, mais
complexamente, nos estudos acadêmicos, mercadológicos, políticos e científicos quando não se define corretamente
a pergunta que vai dar aos pesquisadores
a possibilidade obter informações que alicercem ações pro-ativas.
Uma pergunta feita de forma assertiva é o pilar central de um trabalho.
Como desdobramento dessa máxima, quem consegue fazê-la com profundidade e
abrangência merece todo o louvor.
A definição de uma boa pergunta
não é fácil. Exige sensibilidade, inteligência, conhecimentos prévios,
interesse, observação, muitas das vezes uma boa dotação técnica e competência
preciosa: a paciência.
Por igual, porque é tão difícil
fazer uma boa pergunta, seja ela para vida corriqueira do dia-a-dia ou para
equalizar uma intrincada problemática de mercado?
Porque normalmente não sabemos o
que queremos ou precisamos para nós mesmos. Através de comportamento inadequado
ou falta de bom senso nos boicotando. Há ai uma má definição de objetivos.
Exemplifiquemos com um processo
terapêutico. Uma pessoa que chega a um
psicoterapeuta com queixas sobre a sua vida, raramente tem suas questões “arrumadinhas”, delimitadas e transparentes. Há uma percepção
circunscrita das coisas. O “queixoso” por vezes, não consegue enxergar
respostas que possa analisar ou contrapor. Não tem “hipóteses” sobre o que acontece
consigo. O lugar do profissional neste
processo é ajudar ao atendido (seja ele um cliente de psicoterapia ou um solicitante
de uma pesquisa de mercado, por exemplo) a focar o ponto vital, o problema. Só
então se dá o próximo passo que é entender a causa do problema que ocorre.
Vale lembrar que para os
conhecimentos milenares como a tradição tibetana ou a filosofia budista os
problemas sempre tem como lado reverso uma oportunidade.
Alguém já falou que as respostas
sempre existiram, mas as perguntas não.
No contexto corporativo todas as
vezes que temos uma resposta que incentiva uma atitude inovadora, abre-se porta
para o starte de um processo que pode
alterar toda a vida daquela empresa. A
essa ação processual da-se o nome de PROJETO. Esse será o assunto de um próximo
post.
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