terça-feira, 8 de maio de 2012

Uma pergunta bem feita, às vezes, vale mais do que a resposta.


Pensem, porém, que todo e qualquer problema, seja ele qual for, tem apenas uma solução, nunca várias soluções. – (As cinco inteligências – M. Okada  - 20 de agosto de 1949)

Não seria ousadia dizer que uma boa pergunta é o farol em muitas situações. Que o digam os agentes da lei que lidam com “quadrantes” da vida social. Outro exemplo simples desse fenômeno são os muitos relacionamentos afetivos e profissionais se desfazem pela falta de um interesse ajustado ao tempo, ao lugar e às condições daquela ligação.  

Isso ocorre também, mais complexamente, nos estudos acadêmicos, mercadológicos,  políticos e  científicos quando não se define corretamente a pergunta que vai  dar aos pesquisadores a possibilidade obter informações que alicercem ações pro-ativas.

Uma pergunta feita de forma assertiva é o pilar central de um trabalho. Como desdobramento dessa máxima, quem consegue fazê-la com profundidade e abrangência  merece todo o louvor.  

A definição de uma boa pergunta não é fácil. Exige sensibilidade, inteligência, conhecimentos prévios, interesse, observação, muitas das vezes uma boa dotação técnica e competência preciosa: a paciência.

Por igual, porque é tão difícil fazer uma boa pergunta, seja ela para vida corriqueira do dia-a-dia ou para equalizar uma intrincada problemática de mercado?

Porque normalmente não sabemos o que queremos ou precisamos para nós mesmos. Através de comportamento inadequado ou falta de bom senso nos boicotando. Há ai uma má definição de objetivos.

Exemplifiquemos com um processo terapêutico.  Uma pessoa que chega a um psicoterapeuta com queixas sobre a sua vida, raramente tem suas questões  “arrumadinhas”,  delimitadas e transparentes. Há uma percepção circunscrita das coisas. O “queixoso” por vezes, não consegue enxergar respostas que possa analisar ou contrapor.  Não tem “hipóteses” sobre o que acontece consigo.  O lugar do profissional neste processo é ajudar ao atendido (seja ele um cliente de psicoterapia ou um solicitante de uma pesquisa de mercado, por exemplo) a focar o ponto vital, o problema. Só então se dá o próximo passo que é entender a causa do problema  que ocorre.

Vale lembrar que para os conhecimentos milenares como a tradição tibetana ou a filosofia budista os problemas sempre tem como lado reverso uma oportunidade.

Alguém já falou que as respostas sempre existiram, mas as perguntas não.

No contexto corporativo todas as vezes que temos uma resposta que incentiva uma atitude inovadora, abre-se porta para o starte de um processo que pode alterar toda a vida daquela empresa.  A essa ação processual da-se o nome de PROJETO. Esse será o assunto de um próximo post.

Nenhum comentário:

Postar um comentário